“Eu sou o oceano
atlético e atlântico
pacífico e romântico (...)
atlético e atlântico
pacífico e romântico (...)
Sou índico infinito
Indicado pro amor.
Indicado pro amor.
Eu sei, eu sal, eu sou”.
(Gabriel O Pensador, em Peixe-Aquário, do livro Diário Noturno)
(Gabriel O Pensador, em Peixe-Aquário, do livro Diário Noturno)
Hoje lendo este poema de Gabriel O Pensador lembrei do texto da professora Elaine Conte da Interdisciplina Filosofia: Apresentando Sócrates. É interessante perceber que os seres humanos têm a tendência de criticar aqueles que porventura não se encaixam nos modelos pré-determinados por nossa cultura. Jesus Cristo foi crucificado, Sócrates foi condenado à morte, Gabriel O Pensador é muitas vezes criticado... O que estas pessoas têm em comum? Simplesmente questionam e colocam em xeque ideologias da sociedade de sua época. Com a condenação de Sócrates: “Os atenienses quiseram dar uma lição à filosofia, tentando fugir do incômodo causado por ela” (CONTE, 2009). Sócrates provocou um incômodo com a utilização do método dialógico que simplesmente era uma forma de organizar o pensamento das pessoas: “Nas suas conversas na praça do mercado de Atenas, ele não queria ensinar, mas aprender com as pessoas” (CONTE, 2009).
2 comments:
Mesmo assim, Rosária, nossa intenção, aqui no PEAD,é provocar para que novos inquietos apareçam. Não queremos novos modelos mas queremos gente que não aceita tudo, que argumenta, que olha a vida criticamente, que põe a boca no trombone e que age ativamente pela comunidade. Rosária, agora tens o queijo e a faca na mão para isso!!
Um abração
Bea
Oi amiga!
Concordo com teus questionamentos, a prof. Bea tem razão, não só devemos botar a boca no trambone mas acharmos maneiras de mudarmos nossas ações.
Bjs Mari
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