Wednesday, April 29, 2009

Palestra sobre Cultura Afro


Estou publicando uma foto da Professora Marilene Paré, na E.E.E.M. Dr. Genésio Pires, em Itapuã, no dia 28 de abril, realizando uma excelente palestra com os professores e professoras sobre a Cultura Afro. Além de sensibilizar o grupo em relação à necessidade de trabalhar a Auto-Imagem e Auto-estima da Criança Negra. Acredito que, assim como eu, os colegas perceberam a importância do nosso papel neste processo de resgate da história destas crianças e que precisamos proporcionar momentos de reflexão e diálogo na sala de aula. Através das atividades propostas relatamos nossas lembranças da infância, nossa convivência em família e na sociedade. Foi um momento prazeroso de descontração e aprendizagem. Agradeço sua disponibilidade em participar desta formação e o carinho dedicado a todos! ASÉ!

Saturday, April 25, 2009

Apresentando Sócrates


“Eu sou o oceano
atlético e atlântico
pacífico e romântico (...)
Sou índico infinito
Indicado pro amor.
Eu sei, eu sal, eu sou”.
(Gabriel O Pensador, em Peixe-Aquário, do livro Diário Noturno)

Hoje lendo este poema de Gabriel O Pensador lembrei do texto da professora Elaine Conte da Interdisciplina Filosofia: Apresentando Sócrates. É interessante perceber que os seres humanos têm a tendência de criticar aqueles que porventura não se encaixam nos modelos pré-determinados por nossa cultura. Jesus Cristo foi crucificado, Sócrates foi condenado à morte, Gabriel O Pensador é muitas vezes criticado... O que estas pessoas têm em comum? Simplesmente questionam e colocam em xeque ideologias da sociedade de sua época. Com a condenação de Sócrates: “Os atenienses quiseram dar uma lição à filosofia, tentando fugir do incômodo causado por ela” (CONTE, 2009). Sócrates provocou um incômodo com a utilização do método dialógico que simplesmente era uma forma de organizar o pensamento das pessoas: “Nas suas conversas na praça do mercado de Atenas, ele não queria ensinar, mas aprender com as pessoas” (CONTE, 2009).

Saturday, April 18, 2009

PROJETO DE ARTES

Este projeto foi desenvolvido a partir da proposta do Projeto Dia Mundial da Água, na E.E.E.M. Dr. Genésio Pires, em Itapuã - Viamão. Os alunos e alunas pintaram os muros da escola criando painéis coloridos que remetem a questões ligadas a natureza e meio ambiente. Sou suspeita para para comentar a atividade, mas ficaram lindos!!! O professor Juarez Silva é o responsável pelos trabalhos e pela disciplina de artes na escola. Esta postagem está diretamente relacionada a atividade da Interdisciplina Questões Etnico- Raciais, pois envolve a elaboração de um mosaico a partir de uma questão norteadora... Quem sabe podemos lançar uma continuidade desta pesquisa das etnias para todas as turmas da escola?

Saturday, April 11, 2009

O EU e o OUTRO, DIFERENÇAS, ANCESTRALIDADE

Esta foto mostra meus avós paternos e seus filhos . A maioria da família diz que sou parecida com eles (cor da pele, cabelo e olhos). A família veio de São Gabriel.
Meu avô nasceu no Uruguai, foi Militar e morreu antes que eu nascesse.
Através da atividade O Eu e o Outro... da Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História experimentei intensas emoções... A pesquisa envolveu meus pais, pois a partir da elaboração desta atividade comecei a conversar sobre a origem da nossa família e relembrar histórias de nossos queridos antepassados. Minha mãe ficou emocionada revendo as fotos e a atividade da Linha do tempo, realizada na Interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais coordenada em nosso Pólo pela Professora Maria Aparecida Bergamaschi, criada através do recurso colaborativo Xtmeline, "MINHA HISTÓRIA DE VIDA" . Além das vivências e sentimentos aflorados a leitura do texto: Em Busca de uma Ancestralidade Brasileira de Daniel Mundurucu proporciona uma visão da importância da história pessoal de cada indivíduo e o mais interessante relata suas vivências e aprendizagens despojado de qualquer sentimento de preconceito. Afinal o autor é um índio da nação Mundurucu (Pará). E conforme o autor: “... é preciso que as pessoas ouçam suas próprias histórias e as recontem, sempre...” (MUNDURUCU,2002).

Thursday, April 09, 2009

Políticas Públicas Brasileiras em Educação Especial


Com relação às Políticas Públicas Brasileiras em Educação Especial é importante salientar a participação da colega Zinara no Fórum da Interdisciplina: EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: “... precisamos garantir que essas conquistas, previstas na lei, ocorram no dia-a-dia da escola. A efetivação de práticas educacionais inclusivas se dará quando a escola estiver preparada para receber esses alunos. Não basta a presença física do aluno portador de necessidade especial. É necessário incluí-lo, no sentido mais profundo que a palavra sugere”. A fala da colega expressa claramente a realidade da educação atualmente, as políticas públicas existem, mas na prática estes estudantes continuam segregados. Conforme Baptista (2004) é necessário que nós educadores possamos nos despojar de idéias e preconceitos, renunciando assim aos “edifícios” e buscando a construção de “tendas”. “As tendas são mais leves e suas paredes de tecido permitem a passagem da luz e do vento..." (BAPTISTA,2004) Em seu texto o autor relata projetos educacionais realizados nos últimos 30 anos na Itália e que muito se parecem com as diretrizes da escola da rede pública municipal de Porto Alegre. Sou professora da rede pública estadual e na nossa escola pouco podemos oferecer com as verbas e tecnologias de que dispomos. Como explicar esta situação?
“Art. 1o A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular” (Decreto 6571). Em nenhum momento quero ser pessimista, mas como criar tendas no contexto atual? Utilizando a metáfora do autor, somos prisioneiros da nossa própria criação...
Referências

BAPTISTA, Claudio. Inclusão e seus sentidos: entre edifícios e tendas. In: Baptista, Cláudio. Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006.