Saturday, September 27, 2008

Curso de Extensão Planejamento Pedagógico Hipermididático a Distância

Ontem foi o primeiro encontro presencial do Curso de Extensão: Planejamento Pedagógico Hipermididático à distância, um projeto de pesquisa que vem sendo desenvolvido na UFRGS desde 2005, que pretende proporcionar a usabilidade de um sistema virtualização dos Diários de aula e para acompanhamento de estágios docentes em licenciatura. O curso é coordenado pela Professora Cíntia Inês Boll (coordenadora e professora no Curso de Pedagogia a Distância PEAD - Pólo de São Leopoldo). A proposta deste curso é interessante porque permite a criação de uma rede de conhecimento entre os participantes do curso através de um ambiente onde nosso planejamento será compartilhado com professores, tutores e colegas. Além disso, após a conclusão deste curso será possível continuar participando deste ambiente podendo utilizá-lo em nossas escolas. O encontro foi realizado no auditório do prédio de Arquitetura da UFRGS. Encontrei a Professora Íris, Beatriz, Rosane, o tutor Alexandre e a colega Selva, que também está participando, já aproveitamos para falar sobre os P.A (Projetos de Aprendizagem) que estão monopolizando as atenções neste semestre. Estou otimista com relação as aprendizagens que estão sendo disponibilizadas neste semestre, através da interação e cooperação entre os grupos.

Friday, September 19, 2008

Projetos de Aprendizagem

Visitando a página do WIKI referente aos Projetos de Aprendizagem (PA) conforme sugerido, achei interessante o tema do PA: Psicotrópicos e Dependência, realizado pelas professoras Suênia Izabel Lino Molin e Marlete Daura de Souza (que participou de uma etapa do projeto). Além da organização da página chamou minha atenção os relatos da página “Aprendizagem da Suênia”, onde a autora relata a leitura do texto das professoras Costa e Magdalena, “Por que avaliar? Alguns “comos” para se chegar aos porquês”. Após a leitura de sua avaliação senti vontade de ler o texto que nos propõe uma reflexão sobre a avaliação realizada na escola tradicional e a avaliação que pode ser feita através dos Projetos de Aprendizagem. É claro que para nossa realidade atual precisamos ainda discutir muito sobre o assunto até implantá-lo em nossas escolas. Os Projetos de Aprendizagem necessitam de “tempo” para sua elaboração, “espaço” e orientação. Para as autoras: “Este tipo de realidade está cada vez mais presente nas salas de aula, cujos professores buscam a superação do modelo tradicional aliando o trabalho com projetos de aprendizagem aos ambientes telemáticos. Hoje, já é bastante freqüente a postura teórica contrária a avaliação quantitativa e de resultados. No entanto, a superação deste modelo ainda traz inquietações e ainda aparece mais no discurso do que em ações criativas e concretas de avaliação qualitativa de processos”(COSTA; MAGDALENA). Um exemplo deste discurso é o PPP (Projeto Político Pedagógico) da nossa escola, que analisei para disciplina de Organização da Escola de Ensino Fundamental, e que no item Metodologia de Ensino consta que nossa escola trabalha com a implantação de projetos desde 2004, mas na prática isto não ocorre, pois nossa metodologia continua tradicional.
As autoras enfatizam ainda que: “Em ambientes informatizados, o desenvolvimento de projetos se enriquece pelas possibilidades do uso de diferentes ferramentas interativas que aumentam e aprofundam as trocas cognitivas entre os grupos”. Nosso grupo do PA está trabalhando com o “comportamento infantil”, acredito que estamos no caminho certo. Iniciamos a elaboração do nosso projeto através das descrições de nossas certezas e dúvidas, depois definimos a questão central do projeto: “Que implicações nas áreas cognitiva, social, afetiva e comportamental envolvem os alunos que ingressam na 5ª série?” A partir daí relatamos nossas experiências e lapidamos nossa questão central, estamos na fase da pesquisa e coleta de informações. A aprendizagem ocorre à medida que interagimos com o outro com colaboração e cooperação. Segundo as autoras: “Dessa seleção resulta um material composto por elementos cotidianos e imprescindíveis, como por exemplo, as trocas presenciais ou virtuais acerca de determinado assunto em estudo; os textos recolhidos e lidos tanto na internet quando em material impresso; as sínteses a que chegaram e apresentaram em páginas ou hipertextos; as hipóteses que levantaram e as confirmações ou refutações obtidas; os experimentos realizados capazes de fortalecer a compreensão de suas questões; os raciocínios desenvolvidos” (COSTA; MAGDALENA).

Referências
COSTA, Íris Elisabeth Tempel; MAGDALENA, Beatriz Corso. Por que avaliar? Alguns “comos” para se chegar aos porquês

Thursday, September 11, 2008

AÇÃO E INTERAÇÃO!!!

Estimulada pelo assunto do texto: “Transformações na convivência segundo Maturana”, da professora Luciane M. Corte Real, reinicio minhas postagens... Através da leitura deste texto a professora Luciane propõe um exercício de análise com relação ao quadro que cada aluno(a) elaborou na atividade da aula 2. Neste quadro, relatamos alguns dos comportamentos que identificamos em nós e na família com relação às fases do desenvolvimento conforme a teoria de Erikson. Esta atividade e o Fórum em andamento estão possibilitando uma atenta observação de nossas experiências de vida e da forma com que estamos construindo o mundo. Este exercício de autoconhecimento provoca inúmeras emoções, pois conforme podemos perceber nos 5 fóruns da Interdisciplina, o foco da discussão oscila conforme as experiências de vida de cada grupo, entre suas relações interpessoais no trabalho e na família. “Construímos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas” (REAL, 2008). Esta frase provoca uma reflexão sobre a importância da nossa AÇÃO sobre o mundo e as relações que estabelecemos nos diferentes ambientes onde vivemos. Somos “seres ativos em nosso universo de convivência” (REAL, 2008). Portanto, somos responsáveis pela nossa qualidade de vida. “Maturana e Varela mostram que o mundo não é pré-dado, e que o construímos ao longo de nossa interação” (REAL, 2008). Nesta perspectiva, o texto nos mostra como é importante nossa atitude diária, principalmente pela responsabilidade que temos na construção deste mundo que nos cerca. Acredito que nossa responsabilidade como educadores seja ainda maior por que contribuímos na formação de outros seres, que dependendo de sua história de vida, tem como referência apenas a escola. As emoções ocupam lugar de destaque no “cotidiano das relações entre educadores e educados”, pois as emoções podem facilitar ou dificultar o processo de aprendizagem. E neste caso, a afetividade aparece como um dos fatores decisivos na aprendizagem. Será que gostar ou não do seu professor pode facilitar ou dificultar a aprendizagem desta criança ou jovem na escola?