Wednesday, October 25, 2006

Semana 5 ESC 8

Oi pessoal!!!!!!!!!
Esta é a minha imagem para a ESC 8. Quem tem igual?
rosariamoraes@yahoo.com.br

Semana 2 ECS 3

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura e Sociedade
Rosária Lanziotti Moraes
Atividade nº. 3 (ESC 3) Pólo: Alvorada

Com base na leitura do texto responda as seguintes questões:
1. Qual a posição de Durkheim frente ao que diz Stuart Mill?
Durkheim considera que a definição de Stuart Mill para educação engloba muitos conceitos, que conforme foram explicados causam certa confusão. Segundo o autor “a ação dos membros de uma mesma geração, uns sobre os outros, difere da que os adultos exercem sobre as crianças e adolescentes” e esta forma de influência para aquisição do conhecimento é educação. Esta forma de pensar a educação foi defendida por Esther Pillar Grossi
[1] (p.14, 2006):
“As trocas entre alunos implicam rigorosamente uma nova estética na sala de aula, onde as filas são substituídas por pequenos grupos na maior parte do tempo escolar”.Esses grupos podem ser heterogêneos ou homogêneos quanto aos esquemas de pensamento dos alunos. O intercâmbio para que ocorra a aprendizagem será entre professor X aluno e aluno X aluno, onde as trocas serão ainda mais proveitosas, pois os pares estarão no mesmo patamar de competências.
2. Quais as duas definições ressaltadas por Durkheim? Explique o ponto fraco em que incorrem?
Durkheim faz referência a Kant, “o fim da educação é desenvolver em cada indivíduo toda a perfeição que ele seja capaz” e James Mill que para ele o objetivo da educação é “fazer do indivíduo um instrumento de felicidade, para si mesmo e para seus semelhantes”. Segundo o autor estas duas definições partem do pressuposto de que existe “uma educação ideal, perfeita, apropriada a todos os homens, indistintamente”. E que se observamos a história da humanidade nunca houve um modelo ideal de educação, cada sociedade tem suas características próprias. Assim como o ser humano que apresenta diferentes características: alguns são mais reflexivos, outros precisam estar constantemente em ação.
3. O que é preciso, de acordo com Durkheim, para definir educação?Para definir educação Durkheim explica que é necessário que conheçamos todos os sistemas educativos da atualidade e aqueles que já existiram (observação da história), aprendendo com estes modelos. A partir desta comparação traçar seus elementos comuns, para aprendermos no que consiste a educação e quais as necessidades que precisam ser atendidas no processo de educar.
4. De acordo com Durkheim, que fatos levam cada sociedade a fazer do homem certo ideal, tanto do ponto de vista intelectual quanto físico e moral?
Os fatos que levam cada sociedade a fazer do homem certo ideal, tanto do ponto de vista intelectual quanto físico e moral são o conjunto de idéias acerca da natureza humana, sobre a importância respectiva de nossas diversas faculdades, sobre o direito e o dever, sobre a sociedade, o indivíduo, o progresso, a ciência, arte etc... consideradas a base do espírito nacional.Mesmo diversificada tem por objetivo fixar essas idéias na consciência dos educandos.
5. Segundo o autor, que função o “ideal” a ser realizado têm que suscitar na criança?
Para Durkheim o “ideal” ao mesmo tempo uno e diverso é que constitui a parte básica da educação. Ele tem por função suscitar na criança: - um certo número de estados físicos e mentais, que a sociedade considera como indispensáveis a todos os seus membros; - certos estados físicos e mentais, que o grupo social particular (casta, classe, família, profissão) considera igualmente indispensáveis a todos que o formam. A sociedade é que determina este ideal a ser seguido.
6. A partir da definição “A educação é a ação exercida pelas geraçõesadultas sobre as gerações que não se encontram preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine” o que conclui Durkheim? Explique?Durkheim conclui que a educação consiste numa socialização das novas gerações. Assim a educação satisfaz nossas necessidades sociais. É através da educação que a sociedade define o que é moral, imoral, reprovável... o conjunto de crenças e sentimentos comuns aos membros de uma determinada sociedade.
7. Como o autor explica que a sociedade e indivíduo são idéias dependentes?
A consciência individual é um conjunto de traços mentais e emocionais que identificam o indivíduo e o distingue dos outros (personalidade). A consciência coletiva é um sistema com vida própria. O autor afirma que apesar de parecerem antagônicas por suas características particulares, sociedade e indivíduo são idéias dependentes. O indivíduo deseja melhorar a sociedade e a ação da sociedade é em prol do indivíduo (crescimento), torná-lo verdadeiramente uma criatura humana, e é através da educação que esta mudança ocorre. “Sem dúvida, o indivíduo não pode engrandecer senão pelo próprio esforço. O poder do esforço constitui, precisamente, uma das características essenciais do homem”.

[1] Fórum Social pelas aprendizagens – Módulo I, realizado nos dias 4 e 5 de maio de 2006. Onde foi entregue o livro: aprender é formular hipóteses... ensinar é organizar provocações.

Friday, October 20, 2006

Semana 4 / ECS 5 - Weber

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura, Sociedade - A
Rosária Lanziotti Moraes - Pólo Alvorada
SEMANA 4 / ESC 5
Comentário sobre Max Weber

Max Weber, sociólogo alemão, foi um dos primeiros cientistas sociais importantes a levar em conta a importância da religião ou da mentalidade religiosa na configuração da economia política. O objetivo dele foi aproveitar as idéias de Karl Marx a respeito da Ação Social tentando compreender as causas dos fatos, tendo o homem como sujeito protagonista da sua história, segundo a qual o capitalismo nascera somente da exploração do homem pelo homem. Para Weber, o moderno sistema econômico teria sido impulsionado por uma mudança comportamental provocada pela Reforma Luterana do século 16. Ocasião quando dela emergiu a seita dos calvinistas com seu forte senso de predestinação e vocação para o trabalho www.terra.com.br/voltaire/cultura/2005/04/02/000.htm.
Ao ler o texto “os três tipos puros de dominação legítima” compreendi que: A dominação legal é representada por uma dominação burocrática, onde também aquele que ordena obedece, pois ao emitir uma ordem este obedece a uma lei ou regulamento. É ideal quando não sofre influências de sentimentos e motivos pessoais e é exercida de modo formal e racional. Como exemplos temos: as estruturas do estado e dos municípios, bem como das escolas, pois nela observa-se uma estrutura organizada de administração. Há uma hierarquia na escola e precisamos conhecer e aplicar as leis vigentes. A dominação tradicional, “seu tipo mais puro é o da dominação patriarcal”. A dominação é de acordo com a virtude de cada pessoa, é passada de pai para filho, somente por respeito à tradição. Depende de laços afetivos ou familiares, os afetivos podem ser de pessoas que não pertencem à família como um empregado fiel ao patrão por muitos anos. A dominação carismática ocorre em virtude de devoção afetiva à pessoa do senhor (feudalismo) e a seus dotes sobrenaturais (carisma) e particularmente: a faculdades mágicas, revelações ou heroísmo (ocorre ainda hoje), poder intelectual ou de oratória. No Brasil podemos observar este tipo de dominação na forma de catequizar os índios utilizada pelos jesuítas. Na aculturação dos negros trazidos da África para o Brasil, que eram obrigados a se submeterem a nossa cultura.

Tuesday, October 17, 2006

Minha VIDA na Escola

Cada pessoa que está na escola é especial e essencial, cada indivíduo colabora com sua história de vida e formação profissional, estar atento a todas estas vozes é imprescindível para uma convivência harmoniosa. Paulo freire nos fala muito bem sobre a escola e suas múltiplas vozes:
Escola é...
o lugar onde se faz amigos,
não se trata só de prédio, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
gente se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
o coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente, cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporta como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de conviver com pessoas e depois descobrir
que não tem amizades a ninguém,
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem
é conviver, é se “amarrar nela”!
Ora, é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
Ser feliz.
(PAULO FREIRE, 2003, p. 66)



Monday, October 02, 2006

ECS 1

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Nome: Rosária Lanziotti Moraes
Pólo: Alvorada
Atividade: 1
Escola, Cultura e Sociedade-Abordagem sociocultural e antropológica - A
Escola, Projeto Político Pedagógico e Currículo - A
Quem sou ?

Na cinzenta monotonia da minha vida de adulto lembrei-me das vivas cores dos anos da infância. Voltei atrás, deixei iludir-me pelas reminiscências. E eis que ingressei na cinzenta monotonia dos dias e das semanas de criança. Nada lucrei, mas perdi o tempero da resignação (KORCZAK, 1981, p. 152).

Meus pais, Helio e Carmen, minha mãe que foi minha primeira professora e a responsável por tudo que sou hoje. Afinal, eles participam de todos os momentos felizes do meu ser criança, mulher, mãe e professora. Nasci no dia 13 de setembro de 1970, em Porto Alegre. Meus pais já moravam no sítio onde resido até hoje. Não tenho irmãos e sempre gostei muito de crianças, acho até que sufocava meus colegas com tanto carinho e abraços...



E a gente dança
E a gente não se cansa

De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância
(ANTUNES; BABY; BROWN; MONTE; MORAES,2002)


O ser humano que hoje sou e a profissional que me tornei, devo essencialmente à minha família que me conduziu pelos caminhos da vida. As recordações da infância são muitas, espelho meu ser na energia e tenacidade da minha querida dinda-avó, que é a grande referência em minha trajetória como mulher, mãe e profissional.
Sempre fui muito sozinha... ao ler a história do homem que buscava encontrar sua “ilha desconhecida”. Percebi que o homem não é uma ilha. Ele necessita relacionar-se para conhecer-se mais e melhor. Atualmente o mundo tornou-se uma grande “ilha virtual”, onde o ser humano está à procura de si mesmo. A ilha desconhecida está dentro de nós. Ao mesmo tempo, conforme Descartes, a vida é uma eterna busca, cercada de “ilhas desconhecidas”, novos horizontes para desbravar (mundos).
Nada é pronto e acabado. Estamos sempre em busca do novo. O ser humano transcende o espaço e o tempo. É um ser que caminha para a eternidade. Tem fome e sede de saber, por esse motivo a empregada resolve seguir o homem e sai pelas portas das decisões. “Conhecimento e compreensão são coisas apaixonantes, que nos levam a participar intensamente do mundo em volta de nós e dentro de nós” (ZOHAR, 2000, p. 271-272).
Sou professora, mesmo com todas as adversidades da atualidade, gosto de ser professora. Sinto saudades dos meus ex-alunos e ex-alunas, fantásticos personagens da minha trajetória escolar, por terem cruzado o meu caminho e terem impresso um pouco de si no meu “ser professora”, principalmente por que percebo que as relações estão mudando na escola, estão ficando muito impessoais. Sou uma pessoa movida por sentimentos. Sinto prazer e alegria quando estou em sala de aula.
Há momentos, no entanto, em que a solidão e o stress invadem as pessoas que como eu escolheram esta profissão. Nesses momentos tenho vontade de sair gritando e provavelmente se pudesse sair de barco a procura da minha “ilha desconhecida”. A insegurança com relação ao futuro. Será que irá mudar? Seremos valorizados algum dia? Esses sentimentos com relação ao futuro que nos espera é angustiante e preocupante.
Penso nos meus filhos, Giulliano (14 anos) e Giuseppe (5 anos), o que a vida reserva para eles? Como o mundo e as pessoas estarão daqui a 10, 15, 20 anos...? Quais os sentimentos que irão mover as relações no futuro?
Trabalho na E.E.E.M.Dr. Genésio Pires, localizada na zona rural do município de Viamão. Convivo com muitas pessoas, com diferentes concepções de vida, de família e de “ser professora”. Essas diferenças, as vezes, me desestimulam. Outras vezes motivam meu caminhar... “Os laços sociais são valiosos para a saúde e o bem-estar”(PAPALIA;OLDS, 2000, p. 428).
Continuo como professora por acreditar na educação, por acreditar que sempre há tempo, que é possível melhorar e que existem caminhos. Esta ilha existe, precisamos buscá-la com coragem, a mudança começa em nós mesmos. Como Papalia e Olds acredito que há uma inteligência responsável por esta percepção, por este cuidado e compreensão de si mesmo.

A inteligência emocional inclui a própria compreensão de si mesmo, a compreensão dos outros e a capacidade de regular os sentimentos. Essas habilidades podem desempenhar papel importante no êxito da vida (2000, p. 396).

Considero ser hoje uma mulher mais questionadora e reflexiva diante dos acontecimentos do cotidiano. Penso mais antes de agir, dificilmente preocupo-me com questões sem importância. Procuro viver plenamente, curtir minha família, meu marido, meus filhos, meus amigos e amigas...Valorizo mais minhas realizações, MINHA VIDA... A família é para mim a base de tudo.

Quando encaramos o tempo com serenidade e conservamos acesa a curiosidade, continuamos aprendendo, consolidando sabedoria, ampliando a visão, relativisando conceitos. Na grande viagem da vida, quando alguns caminhos se fecham, outros se abrem (GOLDIN; MALDONADO, 1995, p. 8).

É preciso resgatar o verdadeiro sentido da vida, além do aspecto material, o homem necessita do espiritual. A dualidade corpo e espírito, conseqüência do pensamento científico tornou o homem egocêntrico, fechado no seu próprio mundo. A única opção é abrir-se ao novo.
O meu “Ser professora” caracteriza-se por um processo de constante procura por novos conhecimentos que permitam tentar explicar e entender as relações existentes no ambiente escolar. Acredito ser fundamental que o educador ou a educadora esteja preparado(a) para envolver-se profundamente no processo de construção do seu próprio conhecimento, que seja capaz de aceitar rupturas e que aprenda a investigar sua prática docente, visando a qualificação profissional e, conseqüentemente, a melhoria de ensino. Esse é o modo como entendo que se construiu e se constrói o meu “ser professora”, um processo de incessante busca, de rupturas, de aprendizagens, de construções...

REFERÊNCIAS


GOLDIN, Alberto; MALDONADO, Maria Tereza. Maiores de 40: guia de viagem para a vida. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

KORCZAK, Janusz. Quando eu voltar a ser criança. São Paulo: Summus, 1981.

LDB 9394/96

PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos. Desenvolvimento Humano. 7ª edição. Porto alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

SARAMAGO, José. O conto da ilha desconhecida. São Paulo: Companhia Das Letras, 1998.

ZOHAR, Danah. MARSHALL, Ian. QS: inteligência espiritual. Rio de Janeiro: Record, 2000.